A primeira impressão é a que fica. A frase não é apenas um clichê, já que algumas pesquisas comprovaram que levamos cerca de 15 segundos para construirmos nossa opinião sobre alguém. Então, nada mais justo do que se preparar para isso. Com algumas dicas das consultoras de imagem, Agni Melo e Cristina Gontijo, em seu livro Imagem Pessoal e Etiqueta, você estará preparado para tudo.
Segundo as autoras, muito do que escolhemos para vestir parte de nosso inconsciente. Mas é possível aprender algumas táticas para utilizar as cores e roupas de uma forma que te valorize. A co-autora, Cristina Gontijo, explica que as escolhas podem ser feitas racionalmente.
Quando o assunto é se vestir para uma situação importante, como uma entrevista de emprego, por exemplo, o melhor é optar por cores que transmitam credibilidade.
— Cores sóbrias, como o preto e o cinza são ótimas para uma entrevista de emprego.
A maquiagem e o cabelo, além de completarem o look, também dizem muito e merecem uma atenção especial.
— A maquiagem apropriada para o trabalho é a mais discreta possível. Usar uma base da cor da pele, sombra discreta ou apenas delineador, máscara para cílios e batom discreto. Para os cabelos, minha dica é não deixar os cabelos nos olhos, o que pode atrapalhar a comunicação com seu interlocutor. Usar “piranhas” no cabelo é outra coisa a ser evitada. Essas não são elegantes. Outro ponto de atenção é não se apresentar com os cabelos molhados, pois dessa forma passaria a mensagem de que a pessoa não está pronta.
Cristina ainda reforça a questão de sempre valorizar um ponto só do rosto: olho ou boca.
Sobre estilo, a consultora diz que ele reflete a personalidade da pessoa. É claro que é possível produzi-lo, mas desde que seja de dentro para fora. Ainda é possível conciliar o estilo às peças que valorizem o tipo físico de cada um. Cristina diz que não há certo e errado na hora de se vestir, mas alguns modelos devem ser evitados.
— Há aquilo que não é harmônico para determinados tipos físicos, como uma calça que deixará uma pessoa de quadris proeminentes com essa parte do corpo mais evidente, ou uma blusa que deixe alguém “sem pescoço”. O que podemos fazer é criar uma harmonia entre nosso corpo e o que vestimos, sem esquecer do estilo.
O livro foi baseado em experiências que as consultoras tiveram com seus clientes. Os pontos que as autoras quiseram incluir foram os três pilares para se construir uma imagem pessoal: comportamento, vestimenta e linguagem corporal, algo que sentiam falta no mercado.